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Manejo da Resistência de Insetos à Tecnologia Bt

06
jan
2015
Manejo, Plantio, Pragas, Milho

​Por Fabricio Bona Passini*

 
Até meados de 2007, os problemas com a lagarta do cartucho, lagarta rosca, lagarta da espiga, lagarta do elasmo e broca da cana, eram crescentes no cultivo de milho no Brasil e as aplicações de inseticida não eram eficazes para o controle destas pragas. Com a chegada das tecnologias Bt, as perdas causadas por insetos mastigadores foram minimizadas, causando a falsa impressão de que o Manejo Integrado de Pragas poderia ser abandonado. No entanto, com o passar dos anos, os problemas relacionados a resistência de insetos à estas tecnologias começaram a surgir.
 
A evolução da resistência de insetos às tecnologias consiste no aumento da frequência de insetos resistentes ou de seus genes na população da praga, o que, eventualmente, limita a eficiência do agente de controle. As plantas Bt, diferentemente dos inseticidas exercem uma pressão maior de seleção sobre populações de insetos praga que são alvo do controle devido à expressão contínua das toxinas inseticidas ao longo do desenvolvimento da cultura, ampliando o risco de resistência às tecnologias.
 
Desde o lançamento dos seus primeiros Bts, a DuPont Pioneer alerta sobre a importância de manter as práticas do Manejo Integrado de Pragas (MIP), e que, principalmente, a área de refúgio seja estabelecida nas propriedades. Como refúgio entende-se o plantio de 10% da área com híbridos de milho convencionais, cumprindo algumas orientações, como: a utilização de híbridos com o mesmo ciclo e o plantio a uma distância máxima de 800 metros.
 
 
 
A preservação destes insetos suscetíveis às tecnologias em áreas de refúgio é fundamental para o cruzamento com insetos resistentes, resultando, desta forma, em insetos suscetíveis. Entretanto, poucos produtores plantaram a área de refúgio e quando o faziam, pulverizavam estas áreas para obter melhores produtividades, reduzindo a efetividade desta técnica. Com a ausência de insetos suscetíveis, os insetos resistentes acasalaram entre si, aumentando rapidamente os alelos de resistência.
 
 
 
Mesmo com a resistência da lagarta do cartucho às tecnologias Cry1F (Herculex®I e Optimum™ Intrasect™) as áreas de refúgio continuam sendo importantes para a manutenção e eficiência destas tecnologias. É importante lembrar que existem outras pragas que são controladas por estas tecnologias (como a broca da cana, por exemplo) e que ainda podem desenvolver resistência a tecnologia caso não sejam aplicadas as melhores práticas de manejo.
 
Ainda é importante ressaltar que a adoção de refúgio sozinha não é suficiente para a manutenção da eficácia das tecnologias, devendo ser consideradas as aplicações de inseticidas na lavoura. O refúgio é apenas uma área fornecedora de insetos suscetíveis, por isso, as aplicações de inseticidas em áreas de refúgio devem ser menores do que na lavoura. A nova proposta de refúgio consiste em um manejo de resistência para a área Bt e um manejo de dano econômico para a área de refúgio.
 
 
Para obter o maior potencial produtivo da lavoura com um menor risco de insetos resistentes é preciso considerar as seguintes situações:

 

- Reserva de sementes convencionais para 10% da área para que possa estabelecer o refúgio dentro do talhão ou, de preferência, em faixas;
- Dessecação antecipada em 30 a 40 dias do plantio do milho com monitoramento para o uso de inseticidas, quando necessário;
- Em pré-plantio, novo monitoramento para a existência de plantas daninhas remanescentes e aplicação de inseticida caso necessário;
- Tratamento de semente não somente para sugadores, mas também para o controle de mastigadores, especialmente nas fases iniciais (V3-V4) e principalmente no controle da primeira revoada dos insetos;
- Monitoramento para aplicações complementares de inseticidas, considerando o nível de dano econômico no refúgio e manejo para resistência de insetos nas áreas de Bt;
- Usar inseticidas recomendados na dose de registro para a cultura do milho, considerando o estágio de desenvolvimento da lagarta. Lagartas menores que o terceiro ínstar (menos de 1 cm) são mais fáceis de controlar;
- Fazer rotação do uso de princípios ativos de inseticidas;
- Não fazer pulverizações com baixo volume de calda e nas horas quentes do dia.
 
Com os casos de resistência as tecnologias Bt já confirmados, fica mais fácil olhar para traz e traçar estratégias futuras. É preciso lembrar sempre que as tecnologias Bt devem ser consideradas apenas mais uma ferramenta no controle de pragas e que as boas práticas do MIP contribuem para extrair o máximo potencial produtivo de um híbrido de milho.
 
*Autor: Fabricio Bona Passini, Gerente de Agronomia da DuPont Pioneer
 
 
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  • Comentários (14)

Sergio Pedro Simioni

28/1/2015 7:40:11
Muito bom o texto, mas infelizmente falta legislação , não adianta novas tecnologias se não tiver lei, pois ninguém faz a sua parte. Temos que ter ciencia do que estamos recomendando e o produtor tem que ser mais cobrado, mas isso só vai acontecer se virar lei.
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james hoelhert

11/1/2015 18:45:41
Outra questão são as aplicações inseticidas juntamente com fungicidas, mesmo quando não se faz necessária, ou seja quando a praga alvo ainda está abaixo do nível de dano econômico, fazendo com que no período de maior incidência da praga, ocorra nova aplicação. Isso aumenta o custo de produção e favorece o surgimento de insetos resistentes. Tal prática é adotada como método de prevenção de pragas. Seria algo semelhante ao ser humano tomar remédio para prevenir-se de alguma doença. Algo sem logica
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DIEGO RAMOS BUENO

11/1/2015 15:46:04
Legal! Eu sou técnico em agronegócio e agroecologia e achei muito interessante.
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Leonardo Afonso

10/1/2015 13:11:38
Excelente material. Produtor precisa ver que a tecnologia Bt veio como auxílio no controle de praga, e não para erradicar. Quanto a alternância de princípio ativo, devemos ficar de olho no modo de ação de cada princípio. De nada adianta alterar o princípio ativo sendo que o modo de ação é o mesmo.
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Eduardo Barsella

7/1/2015 21:13:01
Muito bom Fabricio. Só lembrando que na época que surgiu o Yieldgard e depois o Herculex nem os próprios técnicos e representantes DuPont, por exemplo, orientavam para a não aplicação de inseticidas no refúgio. Faltou muito sim por parte de quem deveria orientar, nesse caso, a equipe de vendas e assistência técnica. O produtor que olhasse sua lavoura refúgio ou não sendo atacada por insetos certamente aplicaria defensivo.
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Fabricio Bona Passini
12/1/2015 20:21:57
Sr. Eduardo. Muito obrigado pelo seu comentário. Na realidade, desde antes do lançamento dos Bts no Brasil, a DuPont Pioneer sempre alertou sobre a importância do refugio para o manejo da resistência e a possibilidade de aplicações extras. Porém, em função do número de aplicações realizadas nas poucas áreas de refúgio, a produção de insetos suscetíveis foi inviabilizada. Assim como aconteceu com o plantio direto, com a ferrugem da soja e a resistência de certas ervas daninhas ao glifosato,[...]
Fabricio Bona Passini
12/1/2015 20:23:05
[...]temos a chance de começar do zero aprendendo com os erros. É de suma importância que a adoção do Refúgio vire uma prática comum entre os agricultores de milho, soja e algodão. Lembrando que, para ser efetivo o refúgio precisa fornecer insetos para a área de milho Bt. Na prática temos que adotar um manejo de lagartas no refúgio com uma menor taxa de pulverização com inseticida do que a área de milho Bt e, eventualmente, aceitar alguma perda nestas áreas.

GILBERTO DUTRA

7/1/2015 17:24:58
Fabrício. Boa tarde, levando em consideração que aqui no norte de minas planta-se milho o ano inteiro, quero sua opinião sobre a rotação de transgenia, uma vez que terei varias culturas de milho em sequencia. Att Gilberto Dutra
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Fabricio Bona Passini
12/1/2015 20:42:52
Boa Tarde Sr. Gilberto. Essa região é umas das mais preocupantes do ponto de vista da quebra da resistência das lagartas a tecnologia Bt. O mais importante é a adoção de refugio de forma generalizada em todos os produtores. Outro ponto a se observar é que o Refugio tem que ser fornecedor de insetos para a área de milho Bt. Na prática temos que adotar um manejo de lagartas no refúgio com uma menor taxa de pulverização com inseticida do que a área de milho Bt.

ELIAS FELIX

7/1/2015 16:18:41
O problema é que tem produtores que deixam o problema das pragas somente para a tecnologia Bt e assim não funciona.
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Fabricio Bona Passini
12/1/2015 20:35:08
Sr. Elias Felix, muito bom seu comentário. Realmente a tecnologia Bt é apenas uma ferramenta para o Manejo Integrado de Pragas. Outro ponto muito importante é a adoção em massa do refugio de no minimo 10% da área e de uma forma que ele possa fornecer insetos para a área de refugio.

Moises Giaretta

7/1/2015 11:20:47
Parabéns Fabrício! Muito bem esclarecido. Com certeza a palavra chave é monitoramento, isso estava esquecido para a cultura do milho e se sabe o quanto faz a diferença para obter-se lavouras e consequentemente produtores de sucesso.
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Cassiano Rodolfo Hilleshaim

6/1/2015 20:48:54
Pelas lavouras que visitei e conversando com os produtores rurais de minha região, onde os comentários eram praticamente os mesmos, como sendo pequenas e medias propriedades, o uso do refugio se tornaria muito trabalhoso e não seria compensativo pela pequena quantidade de área. Com isso elaboramos palestras explicando a importância do mesmo e falando que se não for feito monitoramento e adequações, o mesmo irá acontecer com a entrada de novas tecnologias no mercado, irão criar resistência. GRATO
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Fabricio Bona Passini
7/1/2015 13:44:00
Muito obrigado pelas considerações. Você está correto em dizer que se não adotarmos o refúgio em 100% das áreas, independentemente de tamanho da propriedade, TODAS as tecnologias terão o mesmo futuro, a quebra de resistência. Áreas de milho verão, seguidas de milho safrinha, alinhado ainda ao clima quente, fazem do oeste do PR uma das áreas mais perigosas para quebra de resistência de lagartas a tecnologia Bt. Caso precise de ajuda na divulgação das palestras, por favor, nos contate.
     
 

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