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Aplicações noturnas de defensivos: é uma boa escolha?

21
dez
2020
Clima, Manejo, Milho, Pragas, Solo

Aplicações noturnas são realidade no cenário agrícola brasileiro, muitas vezes impostas por condições ambientais adversas para realização da aplicação durante o dia, devido a altas temperaturas, baixa umidade relativa do ar, rajadas de ventos, etc.; e/ou pelo incorreto dimensionamento operacional da propriedade.

Durante a noite as adversidades climáticas ocorrem com menor intensidade. As temperaturas são amenas, a umidade relativa do ar é alta e as rajadas de vento menos frequentes.

A noite, o tempo de vida das gotas da pulverização é maior, pois elas sofrem menos perdas por evaporação e não são levadas pelo vento. Com essas vantagens, a possibilidade das gotas atingirem o alvo biológico são, muitas vezes, maior.

Existem muitas dúvidas sobre aplicações noturnas no dia a dia do campo, pois as indústrias detentoras de móleculas de agrotóxicos gastam milhões de dólares em testes para validar seus produtos antes de serem registrados, mas disponibilizam pouca ou nenhuma informação sobre a viabilidade de aplicações noturnas.

Entre os questionamentos recorrentes, podemos citar: Pode-se reduzir volume de calda? Reduzir dose de produto? O produto realmente funciona? Surfactantes melhoram a qualidade de aplicação? Etc...

Para responder estas e outras perguntas, é preciso entender alguns pontos relevantes sobre Tecnologia de Aplicação e as interações entre o produto, o ambiente e o alvo a ser controlado, para alcançar a maior eficiência.

Segundo Matuo (1990) “a tecnologia de aplicação é diretamente responsável pela correta colocação dos produtos fitossanitários no alvo, em quantidade necessária, de forma econômica, com mínimo de contaminação ambiental, o que requer o conhecimento biológico da praga.”

É fundamental o entendimento do mecanismo de ação dos produtos, de suas características físico-químicas e do ambiente em que os mesmos serão utilizados. Isso vale para herbicidas, inseticidas, fungicidas, reguladores de crescimento, etc. Sua eficiência biológica esta correlacionada a forma de absorção, de translocação, sensibilidade, e ao metabolismo do alvo que se deseja controlar.

Assim sendo, é indispensável que os técnicos das propriedades considerem as condições ambientais no momento da aplicação, como a temperatura e umidade relativa do ar, a velocidade do vento, o orvalho, o intervalo entre a aplicação do agrotóxico e as precipitações (respeitar os intervalos de acordo com os padrões mínimos estabelecidos na literatura).

Além disso, existem outros parâmetros relevantes, como a irradiância, que é que a quantidade de radiação solar por unidade de área e que tem papel fundamental na rota metabólica de alguns produtos; a umidade do solo, que direta ou indiretamente influência nos processos de sorção/dessorção, absorção e translocação do produtos; o estado nutricional das plantas; e a interação entre o ambiente e as características morfológicas e fenológicas da planta-alvo, que devem ser melhor compreendidas.

Expostos alguns parâmetros condicionantes, com a finalidade de reconhecer os possíveis fatores que podem causar perdas ou diminuir a eficiência de controle do alvo, vamos aos questionamentos práticos e rotineiros em relação a aplicações noturnas:

1) Posso aplicar herbicidas, inseticidas e fungicidas no período noturno?

Sim, mas para isto é preciso compreender como agem os principais grupos de defensivos.

Herbicidas

A eficiência das aplicações de herbicidas em pós-emergência é drasticamente influenciada pelos elementos do clima como temperatura, umidade relativa do ar, luminosidade e velocidade do vento. Geralmente, estes elementos são mais favoráveis às aplicações no período noturno, em relação ao diurno, com menores perdas dos produtos por volatilização, evaporação e foto-decomposição.

Em dias quentes, ensolarados e com ventos abaixo de 3,2 km/h, as pulverizações não devem ser realizadas. Esta faixa de velocidade de vento é desaconselhável, porque não há energia suficiente para a deposição das gotas nos alvos, especialmente gotas finas. Qualquer pulverização é desaconselhável com ventos acima de 9,6 km/h. A velocidade do vento ideal para se realizar pulverizações está entre 3,2 e 6,5 km/h (BCPC, 1991).

Um exemplo bem frequente é o uso da molécula de Glyphosate em dessecação ou pós-emergência. A priori, podemos supor que as condições ambientais no período noturno são perfeitas para aplicação de glifosato, mas vamos analisar um pouco mais a fundo as influências ambientais sobre a molécula em questão:

a) A Temperatura do ar inferior a 30°C não interfere na atividade metabólica da maioria das espécies de invasoras, o que favorece a eficácia da molécula de glyphosate. Contudo, temperaturas muito elevadas ou muito abaixo do ótimo, podem influenciar negativamente, uma vez que há possibilidade de afetar processos fisiológicos das plantas na absorção e translocação do produto.

b) A Umidade Relativa do Ar (URA) entre 50 a 70%, pode favorecer o aumento da absorção e translocação pelas plantas. Todavia, aqui um ponto importante, em condições de baixa umidade relativa (<50%) a utilização de surfactantes pode melhorar a absorção de glifosato, mas esses compostos não garantem a máxima eficácia de glifosato observada em condições de URA adequadas (HUNSCHE e NOGA, 2012).

c) A formação de orvalho esta condicionada a umidade relativa do ar e da temperatura. A presença de orvalho pode favorecer ou prejudicar o desempenho de herbicidas altamente solúveis em água, tais como o glifosato (KOGAN e ZUNIGA, 2001). Pode ocorrer melhoria da atividade do glifosato quando o orvalho redistribui o herbicida e mantém a molécula hidratada na superfície foliar. Há prejuízo na eficácia do glifosato quando o orvalho lava ou remove o produto da folha (SANTOS et al., 2004; ROMAN et al., 2004).

A análise destas três variáveis ambientais demonstra que precisamos respeitá-las para a melhor eficiência do produto. Conforme apresentado em alguns estudos a aplicação de glifosato no período diurno favorece sua atividade, quando comparada às aplicações realizadas ao entardecer e à noite (MARTINSON et al., 2002; MOHR, SELLERS e SMEDA, 2007; STOPPS, NURSE e SIKKEMA, 2013).

As aplicações efetuadas entre 9 e 18 horas resultaram em maior nível de controle da comunidade de plantas daninhas que as realizadas entre 21 e 6 horas (MARTINSON et al., 2002).

A depender do modo de ação do herbicida, a aplicação noturna impacta diretamente sua capacidade de translocação. Herbicidas inibidores de Fotossistema 1 (paraquat e diquat) são móveis no xilema e floema quando aspergidos durante a noite, quando esses herbicidas não são ativos, o que confere o efeito chamado “ação em profundidade”.

Nesse caso, a aplicação noturna torna o herbicida mais eficiente, pois a ausência de luz permite que o herbicida atue em mais células do interior da folha (Vidal & Merotto, 2001). Quando aplicados durante o dia, eles oxidam rapidamente as membranas das células da folha, rompendo-as e perdendo a mobilidade, ficando restritos a área aspergida.

Inseticidas e fungicidas

Aplicações noturnas de inseticidas e fungicidas são eficientes? Para responder essa questão, é necessário entender a dinâmica e os hábitos do inseto-praga, dos patógenos e das condições ambientais:

  • Apresenta maior ou menor exposição?
  • Está na planta?
    • Está sobre ou sob a superfície das folhas?
  • Está no solo?
    • Em subsuperfície ou superfície?
  • Quais as condições ambientais noturnas?
    • Umidade, temperatura, vento, ponto de orvalho...

Com perguntas simples é possível determinar estratégias para o controle das pragas ou patógenos:

  • Será um produto de contato ou sistêmico?
  • O volume de calda terá baixa ou média vazão?
  • Qual é a classe do tamanho de gotas (fina, média, grossa ou suas variáveis) e, consequentemente, qual é a pressão de vapor?
  • Qual o tipo de ponta (plano duplo, plano com indução de ar, cone vazio...)?

Para exemplificar, podemos utilizar como inseto-praga, a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) na cultura do milho, que tem como hábito se esconder no cartucho da planta durante os períodos mais quentes do dia. No período noturno e em temperaturas mais amenas, a praga tende a migrar para fora do cartucho, ficando mais exposta. Assim, se for determinado o uso de um produto de contato vamos precisar uma maior densidade de gotas (gotas/cm²), ou seja, gota menor e um maior volume de calda, em relação a um produto sistêmico, pois a necessidade de atingir o alvo com eficiência é maior.

Aplicações noturnas têm maior efeito sobre o controle de Spodoptera frugiperda na cultura do milho. Trabalhos como de Polato & Oliveira (2011), mostram que as aplicações realizadas no período noturno (0:00, 4:00 e 20:00h) proporcionaram melhor controle da praga e, consequentemente, menores danos foliares nas plantas de milho, em condições ambientais adequadas, de temperatura, umidade e ponto de orvalho. Além disto, aplicações noturnas, em geral, apresentam condições ambientais mais favoráveis para aplicações de organismos biológicos como fungos/bactérias entomopatógenas, que estão sujeitos a desidratação e morte, quando expostos a condições ambientais adversas.

2) Posso reduzir volume de calda ou a dose de produto em aplicações noturnas?

O volume de calda é um dos parâmetros fundamentais para o sucesso da aplicação. A definição do volume de calda depende do tipo de alvo a ser atingido, da cobertura necessária, da forma de ação do defensivo e da técnica de aplicação.

Classe Culturas anuais (L/ha)
Alto volume > 600
Médio volume 200-600
Baixo volume 50-200
Muito baixo volume 5-50
Ultra baixo volume < 5

Tabela 1. Classificação do volume de pulverização (Matthews, 2000)

Existe uma tendência de diminuição do volume das pulverizações, objetivando o aumento da capacidade operacional dos pulverizadores. Em geral, as aplicações de volume muito pequeno acabam sendo realizadas com gotas muito finas, o que aumenta o risco de perdas, principalmente por evaporação ou deriva. Assim recomenda-se que as aplicações com volumes muito baixos ou ultra baixos sejam realizadas adotando-se métodos de controle da evaporação da água, ou mesmo a substituição da água por outro meio (princípio utilizado na técnica “BVO” – Baixo Volume Oleoso – utilizada em aplicações aéreas em baixo volume).

Outro parâmetro importante para o resultado da aplicação é a densidade de gotas. A eficiência de uma maior ou menor densidade de gotas está ligada a forma de ação do defensivo (sistêmico, contato, etc.).

Produto Gotas/cm2
Inseticida 20 a 30
Herbicidas pré-emergentes 20 a 30
Herbicidas pós-emergentes 30 a 40
Fungicida sistêmico 30 a 50
Fungicida de contato > 70

Tabela 2. Densidade de gotas necessária para ação eficiente de defensivos (Matthews, 2000)

O volume de aplicação e a densidade de gotas definem, por fim, a cobertura do alvo. A necessidade de cobertura, por sua vez, depende dos objetivos da aplicação. Como exemplo, produtos de contato requerem elevada cobertura, que podem ser obtidas com grandes volumes e/ou pelo emprego de gotas finas ou muito finas (Vargas & Roman, 2008).

Levando em consideração os fatores citados, a decisão de redução do volume de calda de pulverização independe se a aplicação é noturna ou diurna, mas sim das condições climáticas e operacionais envolvidas. Sob condições ótimas onde há menos perdas por evaporação/deriva pode-se diminuir o volume de calda, seja em aplicações noturnas ou diurnas.

Considerando que, em geral, há uma melhor condição ambiental e maior tempo de duração da gota nas aplicações noturnas, é provável que se possa reduzir o volume de calda nessas aplicações, quando comparada com aplicações durante o dia. Os níveis de redução irão depender da tecnologia aplicada e da interação do produto/alvo com as condições ambientais no momento da aplicação.

Em relação a dose de produto, o raciocínio segue a mesma lógica. As doses recomendadas pelos fabricantes para os herbicidas são estabelecidas em quantidades que assegurem o controle de inúmeras espécies, com níveis de suscetibilidade diversos e sob condições que possam ser diferentes daquelas consideradas ótimas da ação tóxica dos produtos.

Entretanto, recomendar qualquer dose diferente do que consta em bula é proibido e pode ser um risco do ponto de vista do manejo de biótipos resistentes, pois a subdose, segundo a literatura, é um dos fatores que aumentam a seleção desses indivíduos. Sob condições ambientais favoráveis para a aplicação é possível, sim, o uso das menores doses recomendadas em bula, quando há indicação dessas faixas pelos fabricantes.

3) Adjuvantes surfactantes trazem resultados em aplicações noturnas?

Surfactantes têm a função de reduzir a tensão superficial da água e permitir um melhor espalhamento da calda sobre a superficie da folha. Entretanto, é importante destacar que se houver presença de vento, isto pode aumentar o potencial de evaporação da gota.

Partindo do pressuposto de que o sufarctante aumenta o espalhamento da água na superfície da folha, é de se esperar que seu uso aumente a eficiência dos produtos aplicados à noite, na mesma medida em que melhoram as aplicações feitas durante o dia.

É necessário ficar atento para quantidade de orvalho no momento de aplicação. Caso exista uma quantidade grande de orvalho, o surfactante pode aumentar o risco de escorrimento e a perda do produto. Nesse caso, a aplicação não é recomendada, pois o produto tem grande chance de ser perdido e não atingir o alvo.

Considerações finais

A eficiência das aplicações noturnas está diretamente relacionada aos aspectos de tecnologia de aplicação da operação, e se constitui uma opção viável de manejo, em situações de condições climáticas adversas para a pulverização diurna.

Quando existem condições ambientais propícias e quando se emprega a tecnologia adequada para a aplicação do produto mais indicado para determinado alvo biológico, o sucesso da pulverização noturna é muito provável.

Não existe recomendações que se encaixem para todas as situações, cabe aos técnicos responsáveis por cada operação avaliar as condições climáticas e empregar as ferramentas mais adequadas para cada situação.

Dúvidas sobre aplicações noturnas? Deixe ​seu comentário para nossa equipe.

por Douglas Batista Jandrey, MSc.
Engenheiro Agrônomo pela UFRGS (2006), Mestre em Fitotecnia, Fisiologia Vegetal pela UFRGS (2008), e especialista em proteção de plantas pela UPF (2011). Possui experiência em condução de ensaios a campo em parceria com universidades e fundações de pesquisa para as culturas do milho e da soja, geração e desenvolvimento de informações técnicas e treinamento e palestras. Atualmente é Gerente de Agronomia para as marcas de sementes da Corteva Agriscience™, Divisão Agrícola da DowDuPont, atuando na região Sul do Brasil e Paraguai.

por Adilson Policena dos Santos Engenheiro Agrônomo pela UFRGS (2006). Possui experiência em condução de ensaios a campo em parceria com universidades e fundações de pesquisa para as culturas do milho, sorgo e soja, geração e desenvolvimento de informações técnicas e treinamentos e palestras. Atualmente é Supervisor de Serviços Técnicos para as marcas de sementes da Corteva Agriscience, atuando no estado de Goiás.

Referências
BCPC – British Crop protection council. Agricultural training board – Boom sprayers handbook. Farnham: British Crop protection council, 1991. 58p.
MATUO, T. Técnicas de aplicação de defensivos agrícolas. Jaboticabal, FUNEP, 1990, 139p.
MATTHEWS, G. A. Pesticide application methods. 3 ed., Oxford: Blackwell Science, 2000. 432p.
POLATO, S. A.; OLIVEIRA, N. C. Eficiência do controle da lagarta-do-cartucho na cultura do milho em função de diferentes horários de aplicação de inseticida. Campo Digital, Campo Mourão, v.6, n.1, p. 44-53, jan/jul., 2011.
VARGAS, L. ROMAN, E. S. Manual de manejo e controle de plantas daninhas, Passo Fundo. 2008, 780p.
VIDAL, RIBAS ANTONIO et al. FATORES AMBIENTAIS QUE AFETAM A EFICÁCIA DE GLIFOSATO: SÍNTESE DO CONHECIMENTO. Pesticidas: Revista de Ecotoxicologia e Meio Ambiente, [S.l.], v. 24, dez. 2014. ISSN 0103-7277. Disponível em: http://revistas.ufpr.br/pesticidas/article/view/39028>. Acesso em: 09 out. 2017. doi:http://dx.doi.org/10.5380/pes.v24i1.39028.
VIDAL, R.A., MEROTTO, A. Herbicidologia. Ed.1, Porto Alegre, 2001, 152p. ​​

Quer saber mais sobre as aplicações noturnas? Dê play no vídeo e confira

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  • Comentários (16)

Robson

20/8/2020 14:29:38
Boa tarde. Parabéns pelo texto, elucidativo e didático. Qual a opinião da empresa sobre aplicação noturna de herbicidas inibidores de ALS (metsulfuron metilico) em pastagens? Sds.
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Blog Pioneer
9/11/2020 11:47:32
Sr. Robson, Ficamos muito felizes em receber seu questionamento, muito obrigado. Quanto a aplicação noturna do sulfoniluréia (metsulfuron) a maior restrição fica a cargo das observações de condições climáticas conforme orientação de bula do produto. Abraço! Adilson

Edvagner Mulinari

7/8/2020 12:55:45
Aplicação de 2,4D+glifosato noturna, o que me comentam?
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Blog Pioneer
9/11/2020 11:50:46
Tudo bem, Edvagner? Quanto a aplicação de Glifosato mais 2,4D não há nenhuma restrição, apenas é importante estar atento as “observações de condições climáticas conforme orientação de bula do produto.” Abraços, Douglas

Francisco Cezar Dias

9/5/2020 21:00:46
Parabéns, trabalho elucidativo.
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Blog Agronegócio em Foco
17/7/2020 11:16:14
Francisco, tudo bem com você? É muito importante para nós saber que os nossos conteúdos estão sendo explicativos e positivos aos nossos leitores. Obrigado por nos deixar saber que você gostou. Um forte abraço!

CRISTIANO DE OLIVEIRA RAMOS

4/12/2017 19:25:20
Quando aplico um inseticida ou fungicida à noite, o tempo de absorção pela planta é o mesmo que de dia? Qual é a diferença de tempo? Mesmo variando para cada princípio ativo, qual seria uma média?
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Douglas Jandrey
5/12/2017 9:32:15
Oi Cristiano, Não temos a informação sobre o tempo de absorção em aplicações noturnas em comparação com aplicações durante o dia. Para garantir o bom funcionamento do produto, deve-se respeitar o intervalo sugerido em bula sobre o tempo necessário entre a aplicação do produto e a ocorrência de chuvas, mesmo em aplicações noturnas. Abraços Douglas Jandrey

André Benedito Moessa

3/12/2017 23:37:46
Achei ótimo o artigo em questão. Se for possível passar mais detalhes, agradeço. Parabéns pelo trabalho de grande importância para tirar dúvidas decorrentes da aplicação noturna.
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Douglas Jandrey e Adilson Policena
5/12/2017 15:07:59
Oi André Esclarecendo a sua dúvida, se a falta de luminosidade interfere ou não nos herbicidas aplicados a noite, reforçamos o seguinte: Tanto a presença quanto a falta de luminosidade podem interferir na ação de qualquer produto, sendo assim, para o entendimento desta questão e do nível de interferência, é preciso se ter conhecimento sobre a espécie de planta daninha a ser controlada, dos parâmetros de condições climáticas e mecanismos de ação do produto a ser utilizado, ou seja, da sequência de todas as reações que ocorrem, desde o contato do herbicida com a planta até a sua ação final, que pode até levar a planta à morte. Como exemplo disso, listamos: 1) Herbicidas à base da molécula de gliphosate apresentam ação sistêmica e funcionam com maior eficiência em aplicações diurnas, pois a presença de luminosidade favorece a rota metabólica de síntese de aminoácidos aromáticos, propiciando a dinâmica de translocação e, consequentemente, da sua atividade nas plantas; 2) Herbicidas inibidores de Fotossistema 1 (paraquat e diquat) ou de contato, funcionam melhor durante a noite, quando estão inativos, o que confere o efeito chamado “ação em profundidade”, ao contrário do que ocorre em apliações diurnas, onde dentro de poucos minutos após sua aplicação, oxidam rapidamente as células das folha, rompendo-as e perdendo a mobilidade, ficando restritos à área aspergida. Estes são dois exemplos clássicos de grupos de herbicidas que têm seu “potencial efetivo” afetado ou potencializado pela presença ou ausência de luminosidade. Existe muito desconhecimento ainda com relação ao tema “Aplicação Norturna” e, na maioria das vezes, sem embasamento científico. Muitas vezes a “culpa” é do produto, entretanto, o que queremos com este artigo é atentar para a especificidade e característica de cada grupo de herbicidas. Por fim, a nível de campo, existem outros gargalos, como a própria inobservância de tecnologia de aplicação, e precisamos desmistificá-los com aplicação correta da técnica. Abraços, Douglas Jandrey e Adilson Policena dos Santos Agrônomos de Campo da DuPont Pioneer

Arno

2/12/2017 12:56:50
E fungicida, pode aplicar à noite? É mais eficiente?
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Douglas Jandrey
4/12/2017 14:19:25
Olá Sr Arno, Se a aplicação de fungicida for realizada seguindo as recomendações da bula, e com a tecnologia de aplicação correta, é esperado que ele tenha uma alta eficiência na aplicação noturna. O sucesso depende das condições do produto atingir o alvo de maneira eficiente. Como comentamos na publicação, a noite o tempo de duração da gota é maior, e a chance de se atingir o alvo, por esse motivo, é alta. Atenção para a quantidade de orvalho que pode prejudicar a absorção pelo escorrimento da gota, conforme comentado no nosso artigo. Obrigada pelo seu questionamento. Abraço Douglas Batista Jandrey Agrônomo de Campo da DuPont Pioneer

Nael Moreira

30/11/2017 2:57:21
Muito bem resumido este estudo! Obrigado a toda equipe por compartilhar seus estudos.
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Douglas Jandrey
5/12/2017 10:00:15
Obrigada Nael, ficamos felizes que você gostou da publicação. Abraços, Douglas Jandrey e Adilson Policena dos Santos Agrônomos de Campo da DuPont Pioneer.

Ozirys Souza

28/11/2017 18:25:19
A empresa faz o estudo molecular do patógeno ou praga a controlar? Já que a tecnologia pode ser uma importante aliada, para evitar a mudança no horário de aplicação.
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Adilson Policena dos Santos
30/11/2017 8:47:55
Olá Ozirys A empresa tem um quadro de pesquisadores em diferentes áreas, que realizam constantemente estudos moleculares em várias populações dos principais insetos-praga e patógenos que afetam nossas culturas. Além disso, temos uma vasta literatura, tanto a nível nacional como mundial sobre fisiologia de plantas daninhas, hábito dos insetos e comportamento de patógenos, dentre outros assuntos que são utilizados para embasar as nossas recomendações. A tecnologia é apenas uma ferramenta, são inúmeras variáveis impostas por condições ambientais adversas ou por dimensionamento inadequado das propriedades, que muitas vezes levam ao mal aproveitamentos dos insumos utilizados no controle de plantas daninhas, pragas e doenças. Sendo assim, precisamos orientar nossos produtores a intervirem mais precisamente em seu controle. Espero ter lhe ajudado. Abraços, Adilson Policena dos Santos Agrônomo de Campo da DuPont Pioneer
     
 

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