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As consequências do uso inadequado de inseticidas

14
nov
2019
Genética, Manejo, Plantio, Pragas

A agricultura moderna trouxe grandes avanços para a humanidade, um exemplo é o consumo maior de proteínas. Este avanço foi devido ao uso de sementes com maior potencial genético, pelo uso mais eficiente de áreas, pela expansão de áreas agrícolas, pelo entendimento das necessidades nutricionais das plantas e pelo controle eficiente das pragas.

No aspecto fitossanitário, os avanços foram percebidos pelo uso de variedades com mais resistência, tolerância a herbicidas e resistência aos insetos e ao uso de novos ingredientes ativos eficientes com novos modos de ação e com menor toxicidade ao ser humano.

Com os avanços tecnológicos alcançados e com a intensidade da agricultura moderna, diferentes problemas surgem, principalmente em relação ao uso inadequado das ferramentas usadas e, como consequência, as tecnologias começam a ser ameaçadas e podem diminuir o seu período de eficácia (saiba mais, assistindo: A Gestão Responsável de Produtos e as Boas Práticas de Manejo).

Consequências do uso inadequado

Entre as consequências mais comuns está a resistência das pragas, devido ao uso excessivo de determinadas tecnologias, o que inviabiliza a continuidade do uso delas.

Essas tecnologias apresentam pontos positivos, como a facilidade de manuseio, operacionalidade e versatilidade. Entretanto, é necessário atenção com relação à deficiência na deposição, ocasionando em doses menores no dossel das plantas, o que acarreta na diminuição das doses no dossel inferior (sub-doses), dificultando o controle em função do hábito das pragas (Imagem 1).


Imagem 1. Demonstração do hábito alimentar preferencial no dossel da planta de soja de diferentes espécies de pragas foliares na cultura da soja. (a) Anticarsia gemmatalis e (b) Chrysodeixis includens.

Importante saber

Os esforços adicionais para levar ao agricultor brasileiro informações técnicas envolvendo a prática do manejo de resistência a inseticidas, chamar a atenção para o problema, formar opinião sobre as práticas e mobilizar a opinião no campo é fundamental para o agronegócio estender a viabilidade e a eficácia das tecnologias disponíveis visando o controle das pragas nas lavouras.

De acordo com especialistas, centenas de casos de resistência adquirida por populações de insetos aos inseticidas estão sendo estudados dentro e fora do Brasil.

A causa para esse fenômeno, que reduz a produtividade no campo e aumenta a preocupação com o manejo de pragas, é a adoção contínua de práticas impróprias na aplicação dos inseticidas, incluindo o uso frequente e repetido de ingredientes ativos com o mesmo modo de ação.

Causas da resistência

Hoje, as principais causas da resistência aos inseticidas estão relacionadas ao emprego de produtos, por exemplo:

1. Doses acima ou abaixo das recomendadas por fabricantes;
2. Mistura indevida de ingredientes ativos em propriedades agrícolas;
3. Alterações repentinas;
4. Ausência de critérios no uso de programas de tratamento fitossanitário.

Outro ponto importante é a tecnologia de aplicação, o que pode acarretar nas sub-doses em determinadas partes do dossel das plantas (Imagem 2).


Imagem 2. Demonstração da deposição de calda em plantas de soja após o fechamentos das linhas de plantio no dossel das plantas com diferentes tipodes de ponta de pulverização e volume de calda. (S) terço superior da planta, (M) terço médio da planta e (I) terço inferior da planta.

Aplicações e manejo

Além disto, deve-se levar em consideração o comportamento dos insetos-praga ao longo do dia, com intuito de programar a aplicação de inseticidas nos horários em que os insetos estão mais expostos, geralmente, nas horas mais amenas do dia.

Desta forma, são necessárias estratégias gerais de recomendação de práticas de Manejo de Resistência de Insetos a Inseticidas, tais como:

1. Monitoramento e identificação correta das espécies (Imagem 3 ) e dos estágios presentes das pragas;
2. Entendimento do hábito das pragas nos diferentes estágios de desenvolvimento da cultura;
3. Uso dos níveis de controle recomendados pela pesquisa;
4. Aplicação nos estágios mais suscetíveis das pragas (Imagem 4).
5. Uso adequado de doses de acordo com a recomendação do fabricante;
6. Adequada tecnologia de aplicação para obter boa cobertura das plantas para evitar sub-doses.
7. Rotação de diferentes grupos químicos na mesma geração (quando possível) e entre gerações das pragas; IRAC - Classificação do Modo de Ação de Inseticidas;
8. Produtos utilizados na rotação entre gerações eficientes;
9. Associação de outras práticas de controle como resistência de plantas a insetos e controle biológico.


Imagem 3. Principais lagartas do sistema soja/milho. Fotos:Fábio Santos.


Imagem 4. Lagartas de Spodoptera frugiperda em diferentes estádios de desenvolvimento. Maior efetividade de controle é com lagartas até o 3° ínstar (1cm).

Dúvidas sobre as consequências do uso inadequado de inseticidas? Como você faz uso de inseticidas na sua propriedade? Compartilhe conosco a sua experiência e não deixe de tirar suas dúvidas e nos mandar seu comentário sobre a publicação.

por Cindy Corrêa Chaves
Engenheira Agrônoma, mestre em Fitossanidade. Agrônoma de Produto – Proteção de cultivos.

Publicado em: 10/11/2015
Atualizado em: 14/11/2019​

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  • Comentários (5)

Fernando Henrique Paes de oliveira

22/11/2019 10:01:40
Bom dia,ótimo conteudo e muito relevante , parabéns, vamos trocar conhecimentos e experiências,?sou técnico agrícola a 8 anos na SLC AGRÍCOLA e estudante de agronomia e trabalho atualmente na aplicação de defensivos.
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Cindy
4/12/2019 18:57:40
Olá, Fernando! Que bom que o conteúdo foi útil para você. Continue acompanhando o blog e se quiser compartilhar suas dúvidas estou à disposição para responder. Abraços, Cindy.

Renato Brancher

10/11/2015 19:38:42
Esta matéria é muito construtivista no sentido de preservar, ou seja, dar vida longa de uso aos bons produtos existentes no mercado. E a associação com biológicos , que é o que trabalho, armaniza estas tecnologias, ao interargir-las com ética.
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GILMAR LUIZ ROMANZINI

10/11/2015 14:18:48
sou agricultor, planto soja e milho, muito boa a reportagem, gostei da tabela fig.2 referente aos bicos, não adianta ter o melhor produto se o bico não é o correto, sinto uma certa deficiência em escolher o melhor pico, e até o horario ideal para cada tipo de praga a ser combatida. Outra questão que tenho duvida, porque no rotulo tem as quantidades para cada produto e as vezes somos orientados pelas revendas a mudar tal medida?
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Fábio Andrade
27/11/2015 16:32:59
Caro Sr. Gilmar, o senhor não está sozinho neste momento. Com certeza vários agricultores estão pensando da mesma forma. Creio que para tentar minimizar estas deficiências de deposição, o senhor necessita entender seu equipamento de aplicação (velocidade de aplicação, vazão, pressão específica para cada ponto de pulverização, copa da cultura, praga a ser controlada, horário de aplicação, entre outros). São muitos fatores que podemos melhorar, e muito, a eficiência dos produtos aplicados. Muito teórico não? Vamos ao dia a dia então: A aplicação não deveria ser realizada quando a temperatura estiver acima de 28-30oC (ou seja, possivelmente entre às 11:00 e às 16:00 horas); entre 30 e 40 gotas por centímetro quadrado (melhora muito a performance da grande maioria dos produtos, mas não serve para tudo); volume de calda que permita penetração na copa da planta (depende de cada variedade e estágio da planta, ai neste caso o senhor precisa conhecer a sua realidade); aplicação com pouco vento (3-5 km/h), mas nunca sem vento e com ventos fortes; produto a ser aplicado (produtos de contato e ingestão são os mais críticos) e principalmente qual o alvo biológico que está trabalhando (fazer monitoramento, aplicação de acordo com a bula e aplicação nos estádios mais suscetíveis do alvo biológico). Quanto as mudanças nas recomendações pelas revendas, na minha opinião, são equivocadas e podem deixar o senhor sem suporte tanto técnico como legal. As empresas efetuam vários testes antes de lançar qualquer produto no mercado e em diferentes regiões, assim a bula, quando aprovada, contempla as diferentes realidades do nosso país. Deste modo, creio que o senhor precise questionar mais estas recomendações. Quando as recomendações são diferentes das contidas na bula, vários problemas podem ser ocasionados, tais como a aceleração da resistência, falhas de controle, entre outros. Assim, recomendo ao senhor questionar sempre! Abraços.
     
 

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