Em 24 de março de 2014, presidentes, diretores e representantes de agroindústrias do Brasil participaram de um encontro que mudou o rumo das cadeias produtivas de aves, ovos e suínos no Brasil. Neste dia, foi fundada a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), entidade nacional que é fruto da união das antigas União Brasileira de Avicultura (UBABEF) e Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS).
Hoje, quando a ABPA comemora um ano de criação, o presidente-executivo da associação, o ex-ministro da Agricultura Francisco Turra, celebra os resultados alcançados nestes últimos 12 meses.
“A avicultura e a suinocultura, hoje, após a criação da ABPA, são cadeias produtivas ainda mais fortes e organizadas. Temos mais força institucional e atuamos de forma mais sinérgica, efetiva e otimizada, no interesse de dois setores que têm muito em comum”, explica.
Conforme ressalta Turra, seja nas negociações internacionais – a exemplo da expansão dos negócios com Rússia, reabertura do mercado da África do Sul para suínos ou abertura das exportações de carne de frango para o Paquistão – ou na defesa das empresas e dos empregos do setor –em situações como a recente greve dos caminhoneiros ou na luta por mais recursos para a defesa sanitária do Brasil, frente aos focos de Influenza Aviária e Diarreia Suína Epidêmica – a ABPA atuou de forma firme e proativa, cumprindo seu papel como representação institucional.
“Com a ABPA, a centralização das negociações tornou mais rápida e efetiva a busca por resultados. A representação institucional da avicultura e da suinocultura tornou-se mais ágil. Nossas relações governamentais e com outras instituições são ainda mais sólidas”, detalha Turra.
O presidente da ABPA exalta, ainda, os avanços obtidos com a unificação dos trabalhos dos Projetos Setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork e Brazilian Egg, iniciativas gerenciadas pela associação em parceria com a Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
“As sinergias alcançadas pela ABPA são especialmente notáveis agora. Em feiras onde o Brasil aparecia apenas com a avicultura ou com a suinocultura, agora vão as duas cadeias produtivas. Geramos mais negócios e trabalhamos, de maneira mais eficiente, a imagem dos produtores de aves, ovos e suínos do país”, explica.
Na ABPA, estão representadas duas das maiores cadeias produtoras e exportadoras do país. Ao todo, são mais de US$ 10 bilhões em exportações anuais, para mais de 150 países, com PIB equivalente a R$ 80 bilhões e cerca de 4,1 milhões de empregos diretos e indiretos gerados. A avicultura brasileira é líder mundial em exportações de carne de frango e a suinocultura, quarta maior exportadora. A carne de frango e a carne suína são, respectivamente, a primeira e a terceira dentre as proteínas mais consumidas no país – são 43 quilos per capita por ano em frangos, e 15 quilos per capita em suínos.
“São cadeias decisivas para a segurança alimentar do Brasil e o saldo positivo da balança comercial. Muitos empregos e divisas são gerados pela avicultura e pela suinocultura. São setores estratégicos para a economia que, por meio da ABPA, atuam de forma unificada e profissionalizada”, destaca Turra.
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