A parceria para pesquisa entre a Associação dos Produtores
de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e a Fundação Mato Grosso começa a
sair do papel. De 9 a 11 de março, o analista da associação, Eduardo Vaz, e a
equipe do pesquisador da fundação, Leandro Zancanaro, estão vistoriando áreas
para verificar a viabilidade de instalação de um campo experimental.
“Realizaremos a vistoria técnica agronômica nas possíveis
áreas que podem ser o campo experimental, verificando as condições do solo, o
histórico da propriedade para definir ações”, explica Eduardo Vaz. Além disso,
a equipe atenta para as condições logísticas da área, como o acesso, a distância
da sede e do município, entre outros pontos.
Após as verificações in loco, a equipe se reúne com os
produtores rurais do município de Campo Novo do Parecis e apresenta os
resultados das vistorias. “Queremos fazer um trabalho democrático, com a
participação do produtor rural nas decisões, pois a pesquisa será realizada
para melhorar o trabalho dele”, afirma Vaz.
A intenção é que nesta rodada já haja a definição da área
onde será o campo experimental para o estudo do manejo de solos arenosos. Se
isso ocorrer, a Aprosoja e a Fundação MT trabalharão a parte contratual e o
planejamento de estruturação da área. O objetivo é iniciar as pesquisas na
safra de soja 2016/17.
“A parceria é fundamental para unirmos forças e avançarmos
na pesquisa em Mato Grosso, melhorando assim as condições da agricultura do
Estado”, diz Nery Ribas, diretor técnico da Aprosoja. Para o pesquisador da
Fundação MT, Leandro Zancanaro, o objetivo é viabilizar trabalhos sistêmicos de
longa duração. “São duas instituições que tem o mesmo público – os
agricultores, e a ideia é viabilizar a discussão a campo sobre situações reais,
atuais e futuras da agricultura”, afirma.