Depois do feriado de Páscoa, os negócios nas bolsas
internacionais foram retomados e, em Chicago, as cotações da soja trabalhavam
com estabilidade na manhã desta segunda-feira (28). Os principais vencimentos,
por volta das 7h10 (horário de Brasília), perdiam 0,25 ponto, levando o
contrato julho/16 aos US$ 9,17 por bushel; o maio/16, referência para a safra
do Brasil, trabalhava sem variação, valendo US$ 9,10.
Apesar desses ligeiros ajustes, que também podem ser
registrados nos futuros do farelo, os preços da oleaginosa no mercado futuro
norte-americano iniciam essa nova semana com suas máximas desde outubro.
Entretanto, os analistas internacionais já sinalizam uma possível falta de direção
para as cotações, uma vez que no final desta semana, no dia 31 de março, o USDA
(Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz seu novo reporte de
estoques trimestrais e pode impactar o andamento dos preços.
"Não tenho muita direção para o mercado. Há alguma
cobertura de posiçõe no trigo e na soja, nesta segunda em Chicago, antes da
chegada do novo boletim do USDA", diz Kaname Gokon, analista de mercado
japonês da corretora Okato Shoji em entrevista à agência de notícias Reuters.
Além disso, o mercado ainda inicia a semana atento ao
andamento das cotações do petróleo, que sinalizaram uma recuperação nos últimos
dias, ao dólar frente ao real e demais moedas emergentes, bem como à conclusão
da safra da América do Sul e ao início da nova dos Estados Unidos.
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