A produção da soja safra 16/17 em Mato Grosso deve
atingir 29,3 milhões de toneladas (+6,49%). A estimativa é do Instituto
Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), no último boletim, no
qual atualizado os dados. O Nordeste registrou o maior incremento
comparado ao último ciclo e deve somar 4,7 milhões de toneladas
(+13,59); o Médio-Norte deve somar 10 milhões (+10,81%); o Norte 894,5
mil (+10,83%); Centro-Sul 2,1 milhões (+6,35); Noroeste 1,8 milhão
(+5,4%); Oeste 3,5 milhões (+0,37%) e Sudeste 6,1 milhão (+0,28%).
Na comparação das áreas de cultivos, no Estado houve variação
positiva de 0,28%, chegando a 9,2 milhões. O Norte registrou o maior
incremento, atingindo 286,7 mil hectares (+3,50%); o Noroeste chegou a
585 mil (+1,54%), Nordeste 1,5 milhão (+0,94%) e Centro-Sul 663,2 mil
(+0,22%). No Médio-Norte, que fechou com 3,1 milhão, houve recuo de
0,29%. No Oeste, que soma 1 milhão e Sudeste 1,9 milhão, não houve
variações.
No tocante ao mercado, o Imea apontou que primeira metade do ano, nos
três últimos meses, os produtores foram beneficiados por altas nas
cotações, em especial junho, quando as nominais disponíveis e futuras
atingiram patamares recordes, de R$ 82,86/sc e R$ 71,59/sc,
respectivamente. “Apesar disso, as vendas não deslancharam. Na safra
15/16, apenas 839 mil toneladas foram negociadas em junho, com o
acumulado das vendas da safra atingindo 94,04%. Para a safra 16/17, 1,42
milhão de toneladas foram negocia- das no último mês, avançando as
vendas da safra para 25,81%”.
Segundo o Instituto, “a comercialização de ambas as safras ocor- reu
em grande parte na primeira quinzena de junho, antes do recuo dos
preços, que fez muitos produtores se “retirarem do mercado” aguardando
novas altas para vender a soja que ainda possuem em mãos e também da
nova safra que, com os custos mais elevados, torna necessárias melhores
estratégias de vendas”.