Nos próximos cinco anos, o Brasil será o maior
produtor de carne bovina do mundo, superando os Estados Unidos, país que
atualmente ocupa o primeiro lugar no ranking. De acordo com dados da
Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA), a cadeia
produtiva brasileira da carne bovina movimenta cerca de R$ 167,5 bilhões
por ano e gera aproximadamente 7 milhões de empregos. O setor produz
9,5 milhões de toneladas, sendo 7,6 milhões destinadas ao mercado
interno e 1,8 milhão exportadas para mais de 140 países.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o
rebanho bovino brasileiro possui mais de 212 milhões de cabeças. Os
cincos maiores estados produtores são: Mato Grosso, com 28 milhões de
cabeças; Minas Gerais, com 23 milhões; Goiás, com 21 milhões; Mato
Grosso do Sul, com 21 milhões e Pará, com 19 milhões.
“É importante reforçar que vivemos em um país com dimensões
continentais e de clima tropical. Há alguns anos optamos por implantar
um modelo de pecuária, no qual se produz bovinos com sustentabilidade e
produtividade de referência mundial, reforçando a vocação do Brasil em
várias cadeias produtivas do agronegócio”, afirma André Bartocci,
pecuarista em Mato Grosso do Sul e terceiro diretor secretário da
FAMASUL.
O rebanho nacional é formado por raças zebuínas, taurinas e
asiáticas, tanto para produção de carne, quanto para produção de leite.
Exportação
Segundo o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte,
Antonio Pitangui de Salvo, “o Brasil cada vez mais se estabelece como
fornecedor de alimento para o mundo e a pecuária de corte também assume
importância socioeconômica cada vez maior. O país está localizado em uma
área tropical favorável para a produção de alimentos, durante todo o
ano, oferecendo oportunidade para o aumento da produção nacional em
sistemas cada vez mais intensivos e integrados evitando assim a abertura
de novas áreas de pastagem”, afirma.